Rio+20 em 2012 o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável!

Um eco da eco!
A eco 92 veio com muitas propostas. Parecia que dali em diante as coisas seriam sérias e todos preocupados com o tema estavam dispostos a colaborar com esse futuro proposto. Engano! Os países desenvolvidos não abriram mão de nada. Os países em desenvolvimento não podiam parar e o planeta ficou em segundo plano. Agora 20 anos depois temos o eco da eco 92 ou Rio + 20 que já começa muito complicado. Apesar de termos uma lista de visitantes enorme e certeza de reunir mais de uma centena de chefes de estado os principais temas não vão chegar nem perto do que deveria ser tratado quanto ao ambiente intoxicado do mundo. A China não apoia os termos de segurança ambiental para o desenvolvimento sustentável proposto porque provocará a desaceleração industrial em seu país. E os Estados Unidos da América foi enfático ao declarar que não vai apoiar nenhuma resolução que possa desacelerar ou diminuir o que estão chamando de momento crucial para economia do país que está saindo de uma enorme crise financeira. Muitos países apesar de terem consciência da seriedade do assunto acham que o melhor que se pode fazer é um acordo multi lateral em que cada país colabore com um fundo e este fundo sirva, por exemplo: Para combater áreas de desmatamento na Amazónia ou replantio de espécies industrializadas em pontos estratégicos e encrementar politicas de produção de energia sustentavél a partir de estudos elaborados e varias outras ações que venham possibilitar um ajuste ambiental em determinadas áreas. Mas muitos técnicos ambientalistas acham que esse é um paliativo sem sucesso porque é como se estivesse sendo feito um curativo em cortes profundos e sem nenhum tipo assepsia e aplicação de antiinflamatório. O que está acontecendo é que os países através das empresas adotaram uma postura predatória em que o mundo é um grande mercado e todas as reservas servem exclusivamente para ser explorada a exaustão e depois se pensar no que poderá ser feito para minimizar as causas. Mas afirmam os técnicos ambientalistas que quando estas ações vierem estas causas já podem ser irreversíveis. A postura internacional é essa: Qualquer tópico de conduta pode ser aceito, desde que não promova a desindustrialização dos países principalmente dos já desenvolvidos. A esse trem da agonia seguem vários países que só dizem apoiar se os gigantes se comprometerem com as propostas. É um tema muito difícil de ser discutido na atualidade, pois nenhum país quer perder espaço e os maiores não querem dividir mercado. O Brasil por sua vez como anfitrião quer cobrar das nações, quer que todos se comprometam, mas não oferece um ponto central de discussão onde possa se ter um start contundente rumo a algo concreto como metas , direitos, participações, execuções e punições que deveria ser adotada em uma reunião séria e tão abrangente como essa. O Brasil não apoia a criação de uma agência mundial do meio ambiente porque acha que se acontecer, isto irá fazer com que as discussões fiquem isoladas entre si quando se tratar do meio ambiente. A saúde, por exemplo, está ligada diretamente ao meio ambiente e com um órgão especial para tratar do meio ambiente não será necessário debater políticas de saúde ligadas ao meio ambiente quando já se tem um fórum que trata do meio ambiente e isto vir a dar motivos para se alongar debates e não se chegar a acordos contundentes. Mas esta é a intenção dos países desenvolvidos e também dos países da África. Os países desenvolvidos apoiam porque fica mais fácil tratar o assunto desmembrando-o dos demais assuntos como a saúde por exemplo. A África concorda com a criação da agência porque seria o único órgão oficial da ONU em seu continente e que poderia lhe dar status para futuras conferencias. A eco 2012 está fadada a vários parágrafos encolchetados e acordos que não serão cumpridos e irá deixar os principais temas para o eco da eco 2012  Que poderá ser em um planeta vermelho, laranja ou cinza se o planeta ainda respirar. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) vai ser discutido, modificado e vai ganhar extensões. O Rio + vinte pode proporcionar isto, só não pode obrigar os países desenvolvidos a limpar a atmosfera do nosso planeta.    

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